segunda-feira, 2 de maio de 2011

Vento

Debruçado na janela sinto o vento
Não o vejo, mas o compreendo.
Sinto-o até mais que o toque de uma pessoa,
Mesmo que seja momentâneo,
Ele ainda é espontâneo.
E apesar de ser invisível e imprevisível,
Ele é mais que um assopro, que ti deixa absorto.

Ar que se esgueira suavemente e meticulosamente,
Conduzindo, despropositadamente, a nossa mente,
Seja pelo mundo das idéias, ou pelo pensamento,
Ele nos faz refletir alguns momentos.

Não há tempo para o vento, pois ele não precisa do seu assentimento,
Apenas do seu próprio alento.